sexta-feira, 29 de abril de 2011


sábado, 9 de abril de 2011

Destaque da temporada, Débora Müller




Campeã brasileira desta maratona de desfiles internacionais, a paranaense Débora Müller (Way Model) iniciava sua merecida semana de descanso em Pato Branco, sua cidade natal, quando conversou com o FFW sobre a boa fase na carreira – entre Nova York, Londres, Milão e Paris, ela atravessou mais de 40 passarelas. Nada mal para a garota que, até 2007, quando foi abordada por um booker em uma rodoviária, nunca havia pensado em ser modelo.

Simpática e cheia de energia, Débora falou sobre sua evolução profissional, a admiração por seus estilistas preferidos e o momento em que conheceu Marc Jacobs. Confira:

Como foi a temporada inverno 2011 pra você?

Foi ótima, eu tive uma boa resposta dos clientes, e fiquei muito feliz por desfilar pra marcas que eu já conhecia, como a Valentino, a Yves Saint Laurent e a Rochas, e por desfilar também pra grifes com que eu não tinha trabalhado ainda, como a Dolce & Gabbana e o Marc Jacobs.

Você trabalha como modelo desde 2007 e tem bastante experiência em passarelas nacionais e internacionais. Ainda fica nervosa na hora dos desfiles?

Ah, sempre dá um friozinho na barriga, principalmente quanto é um nome mais conceituado, ou quando o estilista pede alguma coisa diferente, para você “fazer o que quiser” na passarela. Por mais que a gente tenha experiência, a gente fica mais nervosa.

Você já disse em entrevistas que nunca tinha pensado em ser modelo antes de 2007, quando foi abordada por um booker; como foi a sua entrada na carreira? O que mais te surpreendia quando você começou a modelar?

Era um mundo totalmente diferente do que eu vivia na minha cidade pequenininha! (Pato Branco tem cerca de 72 mil habitantes) Meu mundo era minha família, meus avós. Aí comecei a trabalhar e era muito diferente, mas bom – as pessoas têm a cabeça muito aberta. E o jeito de vestir é outro; a gente era uma calça, camiseta e pronto. Mas aí você vê a Anna Dello Russo e o jeito que ela está vestida, e imagina ela na minha cidade! (risos) Eu estava até falando com a minha mãe, que às vezes ela acha uma coisa surpreendente, e eu falo “ih, mãe, isso não é nada!” (risos).

E agora que você já trabalha há alguns anos? O que aprendeu pelo caminho e que você considera importante para quem quer ser modelo?

Você ser humilde como quando começou a carreira, porque você nunca vai saber tudo; sempre vai ter alguma coisa pra aprender. Então tem que continuar sendo simples, tratando todos igualmente – tanto a sua família e seus amigos quanto as pessoas que você conhece no trabalho.

Por falar em pessoas do trabalho, como é a sua relação com os estilistas? Tem um preferido?

Eu admiro todos pela forma que eles trabalham e porque eles tratam todas as modelos igualmente. Mas eu tenho um super carinho pelo Marco Zanini, da Rochas, Stefano Pilati, da Yves Saint Laurent, e o Christopher Bailey, da Burberry. E foi ótimo conhecer o Marc Jacobs.

E como foi isso?

Ele chegou e se apresentou para as modelos, falou “oi, eu sou o Marc Jacobs, prazer”; e eu tive que voltar ao lugar do fitting várias vezes pra fazer ajustes, e ele foi super querido, pedia desculpas por a gente ter que ficar voltando quando algo não dava certo.

Uma ótima evolução para quem nunca tinha pensado em ser modelo! E agora que você está estabelecida na carreira – você se imagina fazendo outra coisa?

Eu cheguei a fazer dois meses de faculdade de psicologia, mas era no Sul, e eu tive que escolher entre a faculdade e o trabalho de modelo – e eu escolhi modelar. Agora, com o trabalho, minha cabeça abriu e eu penso, no futuro, em estudar arquitetura. Mas só mais pra frente, porque agora eu estou focada na carreira. Eu estou me dedicando bastante, e eu sei que tem tantas meninas que tentam e não conseguem… eu valorizo muito o que eu tenho.

FONTE: ffw.com.br

segunda-feira, 4 de abril de 2011